segunda-feira, 20 de setembro de 2010

 

     MANGA  

Saborosa, suculenta e versátil, a manga é a segunda fruta tropical mais consumida no mundo.
Apesar de só ter chegado ao Ocidente a partir da época das grandes navegações, rapidamente ganhou fama. Nos países com clima propício, como o Brasil, adaptou-se tão bem que muitos chegam a pensar que é uma planta nativa.
Originária do sudeste asiático, a manga provavelmente foi domesticada na Índia, há pelo menos 4.000 anos antes de Cristo. Neste país, é considerada a rainha das frutas e por muito tempo foi o símbolo da realeza.
Durante as civilizações greco-romanas e a Idade Média, a manga era totalmente desconhecida dos europeus. Ela só foi introduzida nesse continente após a criação das colônias portuguesas na Índia e a ocupação britânica em grande parte do território daquele país.
Os portugueses, que conheceram a fruta em Kerala, estado no sudoeste da Índia, popularizaram o nome manga, do malaiala, língua oficial de Kerala. E também levaram a fruta para suas colônias africanas e, destas, para o Brasil, onde as condições climáticas propiciaram o excelente desenvolvimento da fruta e suas variedades.
Nos Estados Unidos e no México, a manga chegou a partir das Filipinas, fazendo com que a variedade predominante fosse, até recentemente, a Manila. Na Flórida, um dos mais importantes centros distribuidores da fruta, a manga chegou em 1861, vinda de Cuba.
No Brasil, a manga é preferencialmente consumida fresca e no preparo de doces. Na Ásia, além do consumo de variedades mais amargas, a manga verde é muito utilizada em preparações que entram em receitas salgadas, como o chutney. Na Índia, até o caroço da fruta é aproveitado: dele é produzido uma farinha utilizada no preparo do chapati, típico pão indiano com formato que lembra uma panqueca.

PRINCIPAIS NUTRIENTES:

A manga é rica em vitamina C e betacaroteno, precursor da vitamina A no organismo. É também rica em fibras e fonte de vitamina E.

CURIOSIDADE:
A crença popular – é falsa – que “manga com leite mata” pode ter uma origem sócio-econômica. Uma teoria é que a idéia foi difundida pelos senhores de escravos na época do Brasil Colônia, para evitar que os escravos comessem a fruta, considerada tão nobre que devia ser consumida apenas pela alta classe. O leite, ao contrário, era abundante nas fazendas, e distribuídos aos escravos. 

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