terça-feira, 10 de agosto de 2010
ARROZ
Três mil milhões de pessoas baseiam a sua alimentação neste alimento. É um produto acessível, energético e pode ser combinado com inúmeros ingredientes. Mas será que é mesmo tão saudável e completo?
Três mil milhões de pessoas baseiam a sua alimentação neste alimento. É um produto acessível, energético e pode ser combinado com inúmeros ingredientes. Mas será que é mesmo tão saudável e completo?
O que contém: - Os nutrientes que mais se destacam no arroz são os hidratos de carbono, uma boa fonte de energia - É um alimento pobre em gordura
- As proteínas que contém são de baixo valor biológico (o arroz tem pouca lisina, um aminoácido que está na base de várias proteínas)
- A maior parte dos seus minerais (cálcio, ferro e magnésio) e a sua fibra concentram-se no gérmen e no farelo, pelo que se recomenda o arroz integral, mais completo do que o refinado
- Contém vitaminas B1, B2 e B3
As variedades
Existem até 8.000 tipos diferentes de arroz, mas todos eles se enquadram em dois grupos básicos, de acordo com a dimensão dos bagos: grão curto e grão longo.
As variedades mais consumidas em Portugal são o carolino (de grão curto e arredondado) e o agulha (de grão longo e fino). No entanto, os arrozes exóticos têm cada vez mais adeptos, como é o caso do basmati, de origem indiana (grão longo, fino e aromático) e das variedades especiais para risotto (arborio, carnolli e vialone).
O sucesso de uma receita pode depender da escolha adequada da variedade de arroz. Por exemplo, o arroz de grão longo coze mais depressa e fica mais solto, sendo o mais indicado para guarnições e saladas.
Já o arroz de grão curto, por ser mais rico em amido, tem tendência para colar durante a cozedura, o que lhe dá a consistência ideal para pratos da cozinha tradicional portuguesa, como arroz de marisco, arroz de grelos e sobremesas como o arroz doce.
O arroz integral
O arroz integral não tem casca, mas tem farelo. É parcialmente elaborado para evitar muitas horas de cocção. Pode dizer-se que é um arroz descascado mas que não é polido.
Este aspecto é muito importante, porque enquanto 100 g de arroz integral cru têm 0,90 g de fibra, a mesma quantidade de arroz refinado só contém 0,10 g. E, se estivermos a falar de vitaminas e minerais, a concentração pode triplicar.
Tempo de cozedura
O arroz de grão arredondado tem um tempo de cocção de 18 a 20 minutos. O de grão longo, cerca de 15 minutos. O integral precisa de 35 a 40 minutos para cozer, apesar de este tempo poder ser reduzido se o deixar de molho durante a noite.
Quantidade de água
A maioria dos arrozes requerem, pelo menos, o dobro do volume de água.
Quantidade ideal
Pode comer arroz duas a três vezes por semana. De preferência, deve cozinhá-lo sem acrescentar mais que uma colher de azeite por comensal, se não se quiser aumentar o seu conteúdo calórico.
Convém não esquecer que pode ser acompanhado de outros ingredientes, como carnes, peixes e molhos que completam o valor proteico do arroz, mas que também podem subir consideravelmente o conteúdo calórico da receita em questão.
- As proteínas que contém são de baixo valor biológico (o arroz tem pouca lisina, um aminoácido que está na base de várias proteínas)
- A maior parte dos seus minerais (cálcio, ferro e magnésio) e a sua fibra concentram-se no gérmen e no farelo, pelo que se recomenda o arroz integral, mais completo do que o refinado
- Contém vitaminas B1, B2 e B3
As variedades
Existem até 8.000 tipos diferentes de arroz, mas todos eles se enquadram em dois grupos básicos, de acordo com a dimensão dos bagos: grão curto e grão longo.
As variedades mais consumidas em Portugal são o carolino (de grão curto e arredondado) e o agulha (de grão longo e fino). No entanto, os arrozes exóticos têm cada vez mais adeptos, como é o caso do basmati, de origem indiana (grão longo, fino e aromático) e das variedades especiais para risotto (arborio, carnolli e vialone).
O sucesso de uma receita pode depender da escolha adequada da variedade de arroz. Por exemplo, o arroz de grão longo coze mais depressa e fica mais solto, sendo o mais indicado para guarnições e saladas.
Já o arroz de grão curto, por ser mais rico em amido, tem tendência para colar durante a cozedura, o que lhe dá a consistência ideal para pratos da cozinha tradicional portuguesa, como arroz de marisco, arroz de grelos e sobremesas como o arroz doce.
O arroz integral
O arroz integral não tem casca, mas tem farelo. É parcialmente elaborado para evitar muitas horas de cocção. Pode dizer-se que é um arroz descascado mas que não é polido.
Este aspecto é muito importante, porque enquanto 100 g de arroz integral cru têm 0,90 g de fibra, a mesma quantidade de arroz refinado só contém 0,10 g. E, se estivermos a falar de vitaminas e minerais, a concentração pode triplicar.
Tempo de cozedura
O arroz de grão arredondado tem um tempo de cocção de 18 a 20 minutos. O de grão longo, cerca de 15 minutos. O integral precisa de 35 a 40 minutos para cozer, apesar de este tempo poder ser reduzido se o deixar de molho durante a noite.
Quantidade de água
A maioria dos arrozes requerem, pelo menos, o dobro do volume de água.
Quantidade ideal
Pode comer arroz duas a três vezes por semana. De preferência, deve cozinhá-lo sem acrescentar mais que uma colher de azeite por comensal, se não se quiser aumentar o seu conteúdo calórico.
Convém não esquecer que pode ser acompanhado de outros ingredientes, como carnes, peixes e molhos que completam o valor proteico do arroz, mas que também podem subir consideravelmente o conteúdo calórico da receita em questão.
Etiquetas: Arroz
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